Leonardo Torres e Vinícius Barbosa Leal, acusados de matar o Jovem Bruno Pereira da Silva na noite do dia 10 de maio do ano passado em um latrocínio (roubo seguido de morte) foram condenados a mais de 44 anos de prisão. O crime brutal que teve como testemunha ocular a namorada da vítima, chocou a sociedade e levou protestos as ruas da cidade reivindicando paz e segurança. O julgamento foi realizado no fórum da comarca de Tijucas no dia 29 do mês passado.
Leonardo Torres teve a pena fixada em 28 anos de prisão. Ele deverá permanecer por pelo menos 2/5 da pena em regime fechado, o equivalente a mais de 10 anos. passando depois disso para o semiaberto.
Vinícius Leal Barbosa teve uma pena mais branda, ele foi condenado pela justiça a 16 anos e 8 meses de prisão e deverá cumprir aproximadamente 6 anos e meio no regime fechado depois irá também para o semiaberto. O Dr. Mônani Menine Pereira, Juiz do caso entendeu que o réu teve participação de menor relevância no crime.
Isaac Rodrigues um dos responsáveis direto pela morte de Bruno junto a Leonardo Torres, chegou a ser preso na cidade de Guarapuava, no Paraná, onde foi dado o cumprimento de um mandado de prisão por ser suspeito de envolvimento no caso Bruno, mas acabou fugindo do presídio acompanhado de outros detentos. Posteriormente ele teve o nome extinto do processo após ter sido encontrado morto com diversos golpes de faca e um tiro na face, na madrugada do dia (6) de setembro do ano passado, no Sertão do valongo, entre Tijucas e Porto Belo.
Camila Roani Costa dos santos, esposa de Leonardo Torres, chegou a ser indiciada suspeita de está na cena do crime, mas foi inocentada das acusações no processo porque ficou provado que ela não teve participação no caso Bruno. O Dr. Cláudio Alberto de Castro advogado de defesa, na época do indiciamento, deu entrevista no portal afirmando ter toda a convicção que sua cliente era inocente e afirmou também, que ela nunca esteve na cena do crime.
As condenações estipuladas para Leonardo Torres e Vinícius Leal Barbosa cabem recursos e os advogados de defesa já se manifestaram no processo que irão recorrer da decisão judicial.
As investigações foram lideradas pelo Delegado Dr. Rodrigo de Andrade. A sentença foi proferida pelo juiz Mônani Menine Pereira e o MP foi representado pelo Promotor de Justiça Dr. Luiz Mauro Franzoni Cordeiro.
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