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Maré alta invade casas de moradores no bairro Praça em Tijucas

31/10/2016 10:55:37

Uma ressaca seguida de maré alta invadiu as ruas de Tijucas na tarde desta sexta-feira (28). Os moradores do Instituto Ressoar e da rua Petronilho Ávila, no bairro Praça está sendo castigados com força das águas. A previsão do tempo informava o fenômeno da maré astronômica seguida de ondas de até 5m de atura para as cidades litorâneas.  

"Douglas da Lanchonete" como é conhecido, morador da Rua Petronilho Ávila diz que a situação está bem complicada com a ressaca que atingiu o bairro na tarde de hoje. "Tive que abrir uma vala no calçamento para a água escoar no terreno ao lado e não invadir a minha casa, mas a situação dos moradores do Ressoar é bem complicada, teve gente que já perdeu um monte de coisas e outras que estão saindo levando o que pode”, comentou.

Para o pesquisador da EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) Andrey Martines Rebelo que vive a mais 10 anos em uma residência de frente para mar, a aproximadamente 400 metros do local atingido, problema vivido pelos vizinhos se resume na falta de conservação da natureza, “Aqui eu e minha família plantamos árvores e não permitimos a retirada de areia das dunas, isso faz com que nossas casas não sejam atingidas, é uma questão de conscientização. No local atingido as dunas e vegetações não existem mais”, explicou o pesquisador.

O Rio Tijucas, na rua Coronel Gallotti, no sentido Centro ao bairro Praça também transbordou, mas não chegou a preocupar os moradores. O pico mais alto da maré foi por volta das 13h30, mas as pessoas que residem nas áreas atingidas ainda têm muito trabalho pela frente até a situação voltar ao normal. Muitos curiosos se deslocaram até o bairro praça para ver de perto a fúria do mar.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada com o ABTR (Auto Bomba Tanque Resgate) para auxiliar as pessoas mais atingidas na localidade do Instituto Ressoar. Há informações que algumas famílias perderam diversos pertences com a força da ressaca. A esperança é que a maré comece a baixar e as pessoas possam retornar para suas casas.      

 

Orientações da Defesa Civil
O órgão orienta que a população evite contato com as águas e não dirija em locais alagados. Sobre a possibilidade de deslizamentos, o órgão reforça a atenção a qualquer movimento de terra e rochas próximas às residências, além da inclinação de postes e árvores, rachaduras em muros ou paredes.

Em casos como esses, a orientação é de que o morador acione a Defesa Civil da cidade ou o Corpo de Bombeiros. Embarcações e apetrechos de pesca e maricultura também devem ser protegidos.  

TVTE

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