Empresários de Santa Catarina, preocupados com a paralisação das atividades econômicas, alertam que as consequências sociais desta parada, poderão ser tão graves quanto a própria pandemia. Passadas duas semanas de quarentena no Estado, com redução drástica ou interrupção total do faturamento, as empresas estão diante da necessidade de honrar a folha de pagamento e diversos outros compromissos.

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As entidades empresariais apoiam a ideia de dar prioridade a vida sem minimizar a seriedade do problema, porém, defendem que, seguindo rigorosos protocolos de segurança e isolamento de grupos de risco, poderá ser feita a volta gradativa e imediata das atividades econômicas. Segundo o setor empresarial, sem isso, muitas empresas, especialmente as pequenas, fecharão e haverá em grande número de desempregados no país.  

A menos de duas semanas de isolamento social, 74% das micro e pequenas empresas registram perdas, segundo apurou o Sebrae/SC.

Os setores mais afetados são moda, varejo tradicional, construção civil, alimentação fora do lar e beleza. O presidente do Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca, avalia que estudar o impacto neste momento é o primeiro passo para enfrentar a crise.

Na opinião do presidente da Fasisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), Jonny Zulauf, tanto o governo estadual quanto federal, precisa dar atenção urgente ao pequeno negócio e aos informais que foram proibidos de trabalhar. Observa que os supermercados estão abertos, mas as pessoas não têm dinheiro para comprar alimentos.