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Alunos de escolas de Tijucas e Canelinha foram flagrados com partes do corpo com marcas de automutilação. Supostos grupos de suicídios entre jovens de 10 e 16 anos (meninos e meninas), também foi descoberto pelo conselho Tutelar.

O número elevado de casos no Vale do Rio Tijucas, levou a equipe de conselheiros a orientar e acompanhar as famílias envolvidas nos casos. Professores e psicólogos também estão realizando conversas com os alunos para orientar sobre essa prática destrutiva cada vez mais comum entre os jovens.

Aos pais é orientado observar o comportamento dos filhos em casa como, uso de roupas inadequadas para o calor (moletom, jaquetas, etc...), o uso sem limites da internet e como esse jovem usa o tempo livre.

Existem diversas formas de automutilação: queimaduras, cortes, bater alguma parte do corpo, arranhões, machucar feridas já existentes, quebrar algum osso e amputar um membro. No Brasil o método mais comum é cortes com lâminas de barbear, canivetes ou outros objetos cortantes geralmente, nos braços, pernas e barriga.

No Brasil os estudos e campanhas sobre automutilação são insuficientes, mas em alguns países já é considerado um problema de saúde pública.