O advogado, Dr. Claudio Alberto de Castro defensor de Camila Roani Costa dos santos, 18 anos, suspeita de envolvimento na morte de Bruno Pereira da Silva, 19 anos, disse ter toda a convicção que sua cliente é inocente e afirma que ela nunca esteve na cena do crime.

O advogado disse ainda não ter dúvida que um falso preso foi plantado em uma sela na delegacia para ouvir sua conversa com Leonardo Torres, suspeito de ser o autor do disparo que matou a vítima. O fato teria ocorrido no início das investigações logo após a prisão de Torres, em uma visita quando Castro foi sondado pela família do acusado para a defesa.

Em um comentário na fanpage do Portal Topelegance o advogado escreve um texto em defesa de sua cliente denunciada pelo ministério público no processo e fala da conduta do delegado responsável pelo caso, Dr. Rodrigo de Andrade. “Porém quem desrespeitou a família com uma conduta no mínimo incompetente foi o delegado de polícia que absurdamente, indiciou uma inocente”, relatou.

Em relação as provas que afirmam tecnicamente que Camila esteve durante o período do crime em Tijucas baseada em um relatório da operadora de telefonia celular, o Dr. Castro, como gosta de ser chamado, diz ainda que pode ser um erro da empresa ou os documentos nos autos foram forjados. “O telefone da minha cliente nunca saiu de perto dela, tenho plena convicção de sua inocência. O que estão fazendo com ela é um absurdo, Camila esteve trabalhando durante o período do crime, ela bateu o ponto as 20h45”, conclui.

De acordo com as investigações, o crime ocorreu por volta das 21h45. Em entrevista ao portal, Castro negou ter chamado o delegado de incompetente. Questionado sobre as afirmações do advogado, o Delegado Dr. Rodrigo de Andrade, disse que não responderia para não se rebaixar a altura do defensor.