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O prefeito Daniel Netto Cândido perdeu o mandato nesta terça-feira (2), em um julgamento de um processo correspondente ao “Caso Facebook” que ficou conhecido nas redes sociais por postagens e comentários sobre compras de votos. A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que tem como presidente o Ministro Gilmar Mendes foi unânime em favor da cassação.
De acordo com Netto, é inaceitável a forma como ele foi incluído no caso por arrastamento. “Meu maior julgamento não é de ministro nem de Juízes, mas da minha consciência em poder chegar em casa e não ter vergonha de olhar nos olhos da minha esposa, dos meus três filhos e de nenhum cidadão batistense. Sucedi um candidato que supostamente teria comprado votos, tenho minha consciência tranquila", Comentou.
Após a decisão do TSE Cândido deixou uma mensagem em sua rede social para os seus seguidores. “Tenho fé e acredito na justiça de Deus, pois eu não cometi nenhum crime. Agradeço as orações e as palavras de apoio. Vamos em frente", relatou.
Com a cassação do prefeito e vice, o presidente da Câmara de Vereadores Carlos Francisco da Silva deverá assumir a prefeitura. O processo de cassação não torna o prefeito Daniel Netto Cândido vice Elio Peixer inelegível.
Entenda o caso
O relator do processo no Tribunal Regional Eleitoral, juiz Hélio do Valle Pereira, concluiu que dias antes das eleições municipais de 2012, alunos do último ano do 2º grau da Escola de Educação Básica São João Batista teriam sido procurados por três candidatos, Laudir Kammer, Vera Lúcia Peixer e Joel Ricardo, para que vendessem seus votos em troca de auxílio financeiro para custear uma viagem de formatura da turma.
As mensagens trocadas por jovens que teriam vendidos seus votos foram utilizadas como prova durante o decorrer do processo. O relator do caso concluiu que as mensagens e comentários na rede social juntadas aos depoimentos de testemunhas deixaram claras a pratica do crime eleitoral.
