Foto: Divulgação
O vice-prefeito e presidente do (PT) de Tijucas Adalto Gomes detido pela Polícia Militar junto a quatro integrantes da sua equipe na tarde do último sábado (27), véspera da eleição, foram enquadrados pela delegada de plantão em Itapema pela lei de segurança nacional. Pelo entendimento da delegada eles estavam fazendo apologia ao nazismo.
O material que o vice-prefeito e sua equipe distribuíam na rua do Governo, na região central de Tijucas, durante ação de campanha continha a imagem do então candidato Jair Messias Bolsonaro (PSL) e agora presidente eleito, no centro de uma suástica.
Em entrevista ao Portal VipSocial na manhã desta segunda-feira (29) Gomes disse que vai entrar na justiça com uma queixa crime contra a Polícia Militar, por telo conduzido coercitivamente até a delegacia e por ter apontado a arma em sua direção. Minutos antes ele diz na entrevista ter sido convidado pela PM para ir até a delegacia.
“A delegada nos enquadrou no artigo da lei de segurança nacional, segunda ela, estaríamos fazendo apologia ao nazismo, pela caricatura do canto direito do panfleto. Tivemos que pagar fiança para responder o processo em liberdade, foi pego os depoimentos era no total eu e mais 4 pessoas”, comentou.
Adalto repete novamente que foi enquadrado absurdamente na lei de segurança nacional com o artigo dizendo que estávamos fazendo apologia ao nazismo, quando na verdade seria ao contrário, não era ele, mas a pessoa que tinha o panfleto na mão (pessoa liderada por ele), estava dizendo para as pessoas não votar no nazista, referindo-se ao então ainda candidato Jair Messias Bolsonaro e agora presidente eleito.
O vice-prefeito disse também que entrará com uma queixa crime contra a delegada que o enquadrou.
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