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Uma empresa de Tijucas que trabalha com manutenção elétrica está recolhendo as lâmpadas fluorescente queimadas e destinado para o local apropriado para a destruição. A atitude nobre chamou a atenção de alguns internautas nas redes sociais.
Se estas lâmpadas fossem descartadas em lixões e aterros comuns, poderiam poluir de maneira irreversível mananciais e lençóis freáticos. Para esse tipo de lâmpadas existem empresas especializadas capazes de descontaminar os componentes para que elas possam ser recicladas ou até mesmo descartadas sem piores consequências ao planeta.
Os riscos do mercúrio
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o valor máximo de mercúrio que pode estar concentrado em uma unidade é de 100 miligramas de mercúrio por quilo do resíduo. O contato com a substância em níveis mais altos pode gerar sérios problemas de saúde.
O maior problema acontece quando a substância é inalada, ainda mais se a quantia de mercúrio for grande proporção, o que pode causar problemas neurológicos e até hidragirismo (intoxicação que causa tosse, dispnéia, dores no peito e outros problemas mais graves).
No meio ambiente, quando o mercúrio é despejado de maneira irregular em rios, por exemplo, ele volatiza e passa para a atmosfera, causando prováveis chuvas contaminadas. Pode acontecer também de microorganismos absorverem o mercúrio, tornando-o orgânico em vez de metálico. Animais aquáticos e plantas podem reter o mercúrio e assim contaminar o meio ambiente sem que exista chance de descontaminação.