Antes mesmo do calendário eleitoral dar o sinal verde, a disputa pelo comando de Santa Catarina já começou, calculada e cheia de movimentos de bastidor. Conversas reservadas, visitas estratégicas, agendas ampliadas e declarações cuidadosamente medidas desenham, pouco a pouco, o tabuleiro de 2026.

Reeleição, prefeitos, influenciadores e líderes partidários já entram no radar como possíveis candidatos ao comando do Estado.

No próximo pleito, os catarinenses voltarão às urnas para escolher presidente da República, governador, senador e as novas bancadas federal e estadual. E, embora as candidaturas dependam das convenções partidárias, a sucessão a Casa da Agronômica já entrou na pauta de praticamente todos os grandes partidos.

O governador Jorginho Mello (PL) trabalha abertamente pela reeleição. No campo das oposições, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), organiza o discurso e a musculatura partidária. O PT volta ao radar com Décio Lima, hoje à frente do Sebrae nacional. O PSOL testa o nome do vereador de Florianópolis Afrânio Boppré, enquanto o PSDB projeta Marcos Vieira como alternativa.

Mas a eleição também ganha contornos fora do circuito tradicional. O ex-atleta e influenciador Marcelo Brigadeiro confirmou pré-candidatura por um partido recém-criado, o Missão, legenda vinculada a quadros do MBL.  Nos bastidores, outros nomes ainda orbitam o debate, como o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), que já admite avaliar o salto para o governo estadual.

O cenário segue em construção, mas o clima é oficialmente de pré-eleição. E quem dormir no ponto agora, corre o risco de acordar tarde demais em 2026.