O Vale do Rio Tijucas já entrou no modo pré-campanha, e um nome que pode trazer surpresas para em campo atende por Diogo Francisco Alves Maciel (PL). O prefeito de Canelinha tem encontro marcado com o governador Jorginho Mello na última semana de janeiro. Da conversa pode sair muito mais que foto: pode sair o redesenho do comando do município.
Na mesa, está a possibilidade de Diogo disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Se o plano avançar, o roteiro é conhecido. Renúncia obrigatória até seis meses antes da eleição e passagem da caneta ao vice-prefeito Antônio Carlos Machado Júnior (PSD), que assumiria o restante do mandato.

A indefinição já impacta até a agenda pessoal do prefeito. As férias de 2026 estão suspensas, literalmente. Se a candidatura for confirmada, o descanso fica para março. Caso contrário, o recesso escorrega para o segundo semestre. Política primeiro, calendário depois.
SONHO ANTIGO
Em julho, Diogo já havia deixado o jogo às claras. Quer representar o Vale do Rio Tijucas na Alesc. Reeleito com a maior votação da história de Canelinha, admitiu gostar de campanha, de rua e de contato direto com o eleitor. O projeto não é novidade, mas o relógio político corre, e corre rápido.

AJUSTE NO MUNICÍPIO
Enquanto isso, o governo municipal começa a ajustar o tabuleiro com cautela. Para o início de 2026, a expectativa é de mudanças pontuais no primeiro escalão da Capital Catarinense do Motocross. Nada de reformas profundas, mas ajustes cirúrgicos.

A Secretaria de Planejamento, hoje sem titular definitivo, deve finalmente ganhar comando. Já na Administração, Édio Carlos Pereira sinalizou a intenção de reduzir o ritmo por motivos de saúde, movimento tratado internamente com naturalidade e sem leitura política mais profunda.
O restante da estrutura segue em compasso de espera. Qualquer nova mudança dependerá, diretamente, do desfecho eleitoral. Até lá, o governo caminha com o freio de mão parcialmente puxado, à espera de janeiro e de uma conversa que pode mudar tudo.