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Sem cadeira, sem espaço, sem vez: Bombinhas vira “praia paga” até na areia da praia

Denúncias apontam que cadeiras e guarda-sóis de estabelecimentos tomaram a faixa de areia.

Por Redação D
28/12/2025 12:00:24

Um dia de sol à beira-mar tem se transformado em disputa por espaço em Bombinhas, onde frequentadores relatam dificuldade até para abrir uma cadeira ou fincar um guarda-sol na areia. Em vários trechos da orla, equipamentos de uso exclusivo de bares, restaurantes, pousadas e hotéis ocupam praticamente toda a faixa, limitando a permanência de quem não consome nos locais.

 

Denúncias apontam que cadeiras e guarda-sóis de estabelecimentos tomaram a faixa de areia e impedem o uso livre por moradores e turistas. Fotos: O Diarinho/Divulgação

 

Segundo relatos recebidos pelo jornal O Diarinho, a sensação é de privatização de uma área pública. Banhistas afirmam que, ao chegar à praia, encontram fileiras de cadeiras e guarda-sóis já posicionados, sem identificação clara dos responsáveis, o que inviabiliza a instalação de equipamentos próprios. Um dos denunciantes relatou ter visto um casal com criança circular pela orla sem conseguir encontrar um ponto livre para se acomodar.

A crítica recorrente é de que a ocupação irregular funciona como um “segundo pedágio” para quem deseja permanecer na praia. Frequentadores apontam que, mesmo com a presença de fiscalização municipal, não houve intervenção imediata em alguns casos, o que reforça a percepção de omissão e tolerância com a prática.

 

 

Procurada, a Prefeitura de Bombinhas informou que a ocupação da faixa de areia é objeto de fiscalização e que, na Praia do Centro, existem pontos específicos autorizados para aluguel de cadeiras e guarda-sóis. A administração esclareceu que não é permitido manter itens “reservados” na areia e que, quando irregularidades são identificadas, os responsáveis são notificados e os materiais devem ser retirados.

A prefeitura também destacou que, durante a alta temporada, praias com menor faixa de areia tendem a ter maior concorrência por espaço, mas reforçou que denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp (47) 2002-3593, canal destinado ao registro de irregularidades na orla.

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