As movimentações para a escolha do presidente da Câmara de Tijucas em 2026 já definem um cenário mais enxuto e direto: dois nomes concentram a disputa e devem protagonizar a escolha no próximo ano. A avaliação atual indica que o processo tende a se repetir como no início da legislatura, quando articulações de última hora mudaram o desfecho esperado.
O atual presidente, Cláudio Eduardo de Souza (MDB), reúne condições favoráveis para permanecer no comando. Ele manifesta interesse na reeleição, conta com apoio consistente da base governista e é visto como um nome de gestão estável e boa interlocução interna, inclusive com vereadores que integraram a oposição.

Articulações internas apontam dois nomes com maior força na sucessão, enquanto oposição não reúne condições de competir. Fotos: Divulgação
A possibilidade de uma alternativa competitiva por parte do bloco adversário é considerada remota. Desde que o prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) formou maioria no Legislativo com a adesão de parlamentares oposicionistas, o grupo rival reconhece que não possui força suficiente para disputar a presidência de forma real.
Com isso, ganha espaço o nome de Maurício Poli (União Brasil), que passou a ser articulado como opção dentro do grupo situacionista. Ele tem se reunido com aliados para consolidar apoio e se coloca à disposição caso não haja objeção de Cláudio. Se houver consenso interno, sua ida ao comando da Casa em 2026 seria apenas questão de formalização.
Segundo o Blog do Léo Nunes, o cenário atual aponta para uma disputa restrita entre Cláudio e Maurício, sem indicação de um terceiro nome com força política para alterar a correlação interna. A definição deve ocorrer ao longo de 2025, conforme as costuras de bastidor avancem.