Política

“Não roubou um pila”: Jorginho condena prisão do ex-presidente Bolsonaro

Jorginho Mello afirma que ex-presidente não teve julgamento justo e reage à detenção.

Por Redação D
22/11/2025 09:00:20

A reação política ganhou força logo após a detenção preventiva do ex-presidente na manhã deste sábado (22), quando aliados passaram a contestar a medida e a apontar que a decisão representaria uma afronta a garantias individuais. Entre as manifestações, destacou-se a declaração do governador catarinense, que classificou a prisão como um ato injusto.

O posicionamento foi divulgado horas depois da detenção, decretada a pedido da Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo a decisão, o ex-presidente recebeu ordem de prisão após o sistema de monitoramento do Distrito Federal registrar a violação da tornozeleira eletrônica às 0h08 deste sábado. O despacho também cita como fator agravante a convocação de uma vigília feita pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio onde o pai reside, o que, segundo o ministro, aumentaria o risco de fuga.

 

Jorginho Mello afirma que ex-presidente não teve julgamento justo e reage à detenção determinada após violação de tornozeleira. Foto: Arquivo

 

Em nota pública, o governador Jorginho Mello afirmou que o ex-presidente estaria sendo privado de liberdade “antes mesmo de sua condenação” e chamou a prisão de “golpe contra seus direitos”. Ele declarou ainda que Bolsonaro “não roubou um pila da população” e que a detenção atinge “o principal nome da oposição, legitimado por metade dos eleitores brasileiros”.

A prisão preventiva não tem relação direta com a condenação do ex-presidente no processo sobre tentativa de golpe de Estado, mas trata-se de uma medida cautelar relativa ao descumprimento das condições impostas pela Justiça.

 

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