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Veja como foi a tarde no julgamento do caso Éder Rezini

Sessão entrou em pausa antes da continuidade do julgamento

Por Daianny Camargo
18/11/2025 18:50:52

A tarde desta terça-feira, marcada por tensão constante, avançou com interrogatório do réu e duros embates entre promotoria e defesa no plenário do júri popular que julga Thiago Vargas Pettirini, o “Gaúcho”, acusado de homicídio qualificado pela morte de Éder Rezini.

 


Foto: Daianny Camargo/TopElegance

 


1. Retomada dos trabalhos após o almoço

  • Sessão reiniciada às 13h45.

  • Intervalo abre espaço para a fase mais tensa do julgamento: interrogatório do réu e sustentações orais.


2. Interrogatório de Thiago: alegação de legítima defesa

  • Às 13h53, Thiago volta ao plenário vestindo camiseta polo branca.

  • Relata que o caso teria começado por uma colisão entre veículos.

  • Afirma que, ao retornar para “tirar satisfação”, Éder teria partido para cima dele com um facão.

  • Diz que:

    • deu dois tiros no chão;

    • e apenas um tiro em direção à vítima.

  • Alegou ter sido golpeado no braço e, após o disparo fatal, ter deixado o local e procurado um advogado.

  • O juiz questiona diversas inconsistências.

  • Às 14h09, a promotora afirma que o réu estava mentindo ali ou havia mentido antes.


3. Promotoria confronta a versão e apresenta provas

  • Às 14h30, a promotora Ariane exibe áudios da filha de Éder, gravados segundos após o crime, em que ela chora e diz: “um homem armado entrou e matou meu pai”.

  • Sustenta que:

    • não houve discussão prévia;

    • o disparo foi feito de cima para baixo, indicando que Éder estava no chão.

  • Enfatiza que nenhum facão foi encontrado.

  • Às 14h50, classifica o crime como “execução fria”.

  • Aponta contradições:

    • entrega tardia da camisa supostamente cortada;

    • versões diferentes sobre datas.

  • Exibe provas técnicas:

    • imagens de câmeras (15h00–15h11);

    • relatório da locadora que mostra trajeto sem paradas;

    • registros que sugerem perseguição entre os veículos.


4. Defesa inicia sustentação e reforça tese de legítima defesa

  • Às 16h30, o advogado Cattani começa sua fala.

  • Rebate cada ponto da acusação e afirma que Tiago não conhecia a vítima.

  • Diz que a discussão existiu, citando trecho do telefonema da mãe de Éder.

  • Questiona a falta de perícia nos supostos facões mencionados pela família do réu.

  • Reforça que:

    • o réu teria sido agredido;

    • dois disparos foram feitos para o chão.

  • Cita laudo que apontaria marcas de colisão compatíveis entre os carros.

  • Levanta dúvidas sobre câmeras que não cobriram todo o percurso.

  • Critica o delegado por não procurar munições no chão.

  • Sugere que a filha de Éder poderia ter sido induzida a mentir.

  • Em tom emotivo, afirma:

    • “A emoção não cabe aqui”;

    • “A dúvida deve beneficiar o réu”.

  • Rejeita a tese de execução:
    “Não acredito que alguém sairia do próprio carro, com esposa e filha dentro, para matar alguém de sangue frio.”


5. Recesso

  • Sustentação da defesa termina às 17h35.

  • Sessão entra em pausa antes da continuidade do julgamento.

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