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Criança volta para casa ferida após ser forçada a jogar descalça em Canelinha

Aluno ficou com bolhas nos pés depois de praticar atividade em campo de grama sintética sob forte ca

Por Redação D
12/11/2025 20:00:58

Uma aula de educação física terminou em indignação para uma família de Canelinha após uma criança voltar para casa com queimaduras nos pés, resultado de uma atividade realizada descalça em um campo de grama sintética, fora das dependências da escola. O episódio ocorreu na última terça-feira (11) e foi relatado pela mãe, que percebeu o filho mancando e chorando ao chegar em casa.

Ao retirar a meia, ela encontrou bolhas causadas pelo calor do piso, que, segundo o menino, estava “queimando”. Ele contou que o professor pediu que toda a turma tirasse os tênis para jogar bola e, mesmo após as reclamações sobre a temperatura da superfície, insistiu na continuidade da atividade. O aluno tentou colocar o calçado novamente, mas já havia sofrido as queimaduras.

 

Criança sofreu queimaduras nos pés após realizar atividade descalça em campo de grama sintética sob forte calor, segundo relato da família. Fotos: Olho Vivo Can

 

A criança foi atendida por um médico, que rompeu as bolhas, realizou curativos e recomendou quatro dias de repouso, mantendo os pés enfaixados para evitar infecções. A mãe relatou ter ficado emocionalmente abalada ao ver o sofrimento do filho.

Após o ocorrido, ela procurou a escola para pedir explicações e afirmou que o comportamento do professor já vinha sendo motivo de preocupação. Segundo o relato, o profissional costumava se exaltar em sala e teria, em outra ocasião, proibido os alunos de beber água como forma de punição, fato que o próprio docente teria confirmado.

 

 

Por orientação da direção, o estudante foi transferido de turma para evitar novos conflitos, o que, segundo a mãe, prejudicou o desempenho escolar do filho por estar em uma classe com conteúdo mais atrasado.

Em nota, a Secretaria de Educação informou que não tinha conhecimento da realização da aula fora da escola, pois não houve solicitação ou autorização para tal. Após ser procurada pela mãe, a pasta convocou reunião com a direção e o professor e afirmou que irá ouvir todos os envolvidos, incluindo testemunhas, antes de adotar as medidas cabíveis. A secretaria destacou que seguirá prezando pela integridade de alunos e profissionais, além da transparência no processo.

 

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