Foto: Jonatã Rocha / SECOM
A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) recebeu com tranquilidade a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) que ratificou a legalidade do modelo licitatório adotado pela pasta no processo de ampliação de vagas no sistema prisional previsto no Edital de Concorrência Eletrônica nº 52/2025. Serão construídas quatro novas unidades, um incremento de 3.200 novas vagas, ação que faz parte do programa Administração Prisional Levada a Sério.
No julgamento, registrou-se que o processo licitatório seguiu todas as etapas previstas em lei e foi conduzido de forma transparente, observando os princípios da legalidade, da eficiência e da boa gestão pública. A decisão do Tribunal de Justiça manteve o andamento da licitação, que agora já pode avançar até a fase final sem mais restrições.
No processo na Justiça, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) manifestou-se a favor do Estado. O MPSC considerou legais a exigência de experiência, a proporção da nota técnica (entendendo ser mérito do gestor), e a exigência de ART para o quadro técnico da empresa. O MPSC também concluiu que o certame deve prosseguir por não haver irregularidades.
Nesta semana, as equipes técnicas da Sejuri estarão reunidas para definir os próximos passos dos editais de licitação, garantindo a continuidade dos projetos e políticas públicas da pasta. “Essa decisão é mais uma etapa que vem confirmar que todo o processo foi realizado de forma técnica e transparente, respeitando integralmente a legislação. Seguimos trabalhando com serenidade e responsabilidade, sempre comprometidos em aprimorar as políticas públicas voltadas à justiça e à reintegração social em Santa Catarina”, afirmou a secretária Danielle Amorim Silva.
O programa Administração Prisional Levada a Sério é uma iniciativa do Governo de Santa Catarina, por meio da Sejuri, com o maior investimento estadual do Brasil na área prisional, que prevê R$ 1,4 bilhão para a criação de mais de 9.500 novas vagas, contratação de novos servidores e desativação de estruturas antigas. O objetivo é modernizar o sistema, combater a superlotação e oferecer melhores condições de trabalho e ressocialização para os apenados.
Principais objetivos e investimentos