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Deic investiga servidor de Tijucas por suspeita de envolvimento com ideia neonazista

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos tanto na residência quanto no local de trabalho

Por Daianny Camargo
10/10/2025 09:36:13

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância – DRRDI, cumpriu, na manhã desta sexta-feira, 10/10/2025, dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da Vara Regional de Garantias de Balneário Camboriú/SC.

 

 

A Operação Eagle foi deflagrada com vistas a apurar a prática, em tese, do delito de racismo, previsto no artigo 20, § 1º, da Lei 7.716/1989, que trata da apologia ao nazismo, e demais infrações penais conexas.

Há robustos indícios de que o investigado, servidor público vinculado à Diretoria de Trânsito do Município de Tijucas/SC (DITRAN), possua ideais neonazistas.

As diligências tiveram início a partir de uma denúncia anônima e revelaram elementos que evidenciam a apologia ao nazismo, tais como:
•    A posse objetos com o símbolo SS, abreviatura da Schutzstaffel, organização paramilitar ligada ao Partido Nazista e a Adolf Hitler.
•    A criação do brasão do DITRAN com uma águia preta sobre uma estrela de xerife, visualmente semelhante à Reichsadler, símbolo utilizado na Alemanha Nazista.
•    O uso de simbologia em redes sociais (Facebook e Instagram), como a imagem do lobo Fenrir, utilizada por movimentos supremacistas brancos, e a postagem de um crânio com o símbolo do “Sol Negro”, que possui vínculo direto com o nazismo.
•    A utilização de símbolos como o Valknut, três triângulos entrelaçados, frequentemente usado por grupos de supremacistas brancos e neonazistas.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos tanto na residência quanto no local de trabalho do investigado, na DITRAN em Tijucas/SC.

Durante as diligências, apreenderam-se aparelhos eletrônicos e objetos que continham símbolos nazistas, neonazistas e supremacistas brancos.

Com as apreensões objetiva-se comprovar a materialidade e autoria do delito, além de identificar eventual participação de outros envolvidos nas práticas delituosas.

A Operação foi coordenada pela DRRDI/DEIC e contou com o apoio da DEDIR/DEIC, DECAP/DEIC e CECOR/DEIC.

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