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Mãe denuncia abuso sexual contra filha de 4 anos e pais se unem em manifestação

Caso mobiliza moradores que pedem justiça e proteção às crianças

Por Daianny Camargo
15/09/2025 09:41:17

Nayara Bernardi, uma mãe de Tijucas usou as redes sociais no sábado (13/09) para relatar a suspeita de que sua filha, de 4 anos, aluna da Escola Municipal Professor Manoel dos Anjos, possa ter sido vítima de abuso.

 


Fotos: Daianny Camargo/TopElegance

 

O caso gerou grande repercussão no município e levou familiares, pais de alunos e amigos a realizarem, nesta segunda-feira (15/09), uma manifestação em frente ao Centro Municipal de Educação (CME) onde a criança estuda, pedindo justiça e esclarecimentos.

 

 

Em entrevista durante o protesto, a mãe afirmou estar em busca de respostas e disse confiar no relato feito pela filha.

 

 

“Hoje eu tô aqui em nome da minha filha, em nome de todas as mães, pra poder pedir justiça pelo que aconteceu. (...) Eu não vou me calar. Eu preciso que quem fez isso com a minha filha pague, porque eu deixava minha filha na escola pra poder aprender, pra eu poder trabalhar, não pra ser abusada”, declarou, emocionada.

Nayara também relatou que a criança vinha demonstrando resistência em frequentar a escola e que havia feito comentários sobre desconfortos anteriores. Segundo ela, ao questionar a filha sobre um machucado, a criança teria apontado uma professora como responsável. A mãe afirmou ainda que foi procurada pela Secretaria Municipal de Educação, mas reforçou que pretende seguir em busca de respostas por meio da Justiça.

 

 

O prefeito de Tijucas, Maickon Campos Sgrott (PP), em comunicado à imprensa, informou que a prefeitura tomou ciência do caso no sábado (13/09), após a divulgação do vídeo da mãe. Ele afirmou ter acionado imediatamente a Polícia Civil.

“É uma situação extremamente grave. Na mesma hora fiz contato com o delegado da comarca, doutor Danilo, que se colocou à disposição para iniciar as oitivas já nesta segunda-feira. Estaremos repassando todos os nomes dos profissionais que tiveram contato com a criança para que os depoimentos sejam coletados”, disse.

 

 

O prefeito ressaltou que a investigação é de competência da Polícia Civil e que a prefeitura vai colaborar com todas as informações necessárias.

“Um caso desse não pode e não deve ser conduzido pela prefeitura. Nosso papel é dar clareza, transparência e disponibilizar os dados para que a investigação siga. Cabe à Justiça apontar responsabilidades. Se houver culpados, as medidas cabíveis serão tomadas”, afirmou.

O caso seguirá sendo investigado pelas autoridades.

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