No segundo dia do julgamento do chamado “núcleo crucial” da suposta trama golpista, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid não contém provas que o incriminem.
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O advogado Celso Vilardi declarou que a colaboração de Cid é uma “sucessão inacreditável de fatos” e que não há qualquer elemento que ligue Bolsonaro às operações Punhal Verde e Amarelo, Luneta ou aos atos de 8 de janeiro:
“Não há uma única prova que atrele o presidente a Punhal Verde e Amarelo, operação Luneta e 8/1. Nem o delator, que sustento que mentiu, chegou a dizer participação no Punhal, Luneta, Copa 2022 e 8 de janeiro.”
Vilardi acrescentou que, devido a omissões e contradições na delação, a colaboração não poderia ser aproveitada como prova.
A sessão desta quarta-feira (3/9) da Primeira Turma do STF retomou o julgamento da ação penal que investiga Bolsonaro e outros sete réus, iniciando às 9h18. Com informações, Metrópoles.