Um médico foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio com dolo eventual, 13 anos após a morte de uma paciente em Campo Alegre (SC), em 2012. O profissional, que atuava pelo SUS, cobrou por um procedimento irregular — uma infiltração desnecessária na perna da paciente — que resultou em infecção generalizada e, posteriormente, na morte da mulher.
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Segundo o Ministério Público, além de agir sem técnica adequada e sem registro no prontuário, o médico ignorou as queixas da paciente e a mandou para casa. Ela retornou ao hospital, foi novamente negligenciada e só recebeu atendimento adequado quando já estava em estado grave. A paciente faleceu no dia seguinte.
O julgamento ocorreu no dia 25 de agosto de 2025, no Tribunal do Júri de São Bento do Sul.