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Moisés Falk da Silva, de 4 anos, que morreu no domingo (18) em Florianópolis, teria buscado socorro momentos antes de perder a vida. Segundo uma vizinha, o menino — autista e não verbal — saiu de casa e tentou se comunicar com gestos, aparentando dor, antes de ser levado de volta para dentro pelo padrasto.
Pouco depois, o homem voltou com a criança desacordada nos braços. Moisés foi encaminhado à UPA do MultiHospital, mas já chegou sem sinais vitais. O laudo preliminar apontou hematomas e marcas compatíveis com agressão no rosto, no tórax e nas costas.
O Ministério Público avalia que a vítima já apresentava histórico de violência doméstica. Registros hospitalares de abril e maio mostraram lesões sugestivas de maus-tratos, mas as explicações dadas pela família variavam.
O padrasto, de 23 anos, foi preso em flagrante. A mãe, grávida, também chegou a ser detida, mas responde em liberdade com medidas cautelares. A Polícia Civil conduz o inquérito em sigilo, enquanto órgãos de proteção à criança investigam falhas no acompanhamento do caso.