Política

Senador dos EUA crê em Maduro fora do cargo até o final do ano

Bernie Moreno disse que o país merece um líder que se preocupe com seu povo

Por Daianny Camargo
15/08/2025 10:36:25

Nicolás Maduro Foto: EFE/ Ronald Peña R.

O senador americano Bernie Moreno afirmou nesta quinta-feira (14), na cidade de Cartagena das Índias, na Colômbia, que Nicolás Maduro não estará no comando da Venezuela em dezembro e ressaltou que o país sul-americano merece um líder que se preocupe com seu povo.

– Não toleraremos um narcoterrorista que inflige danos aos Estados Unidos. Trataremos os terroristas como os EUA os trataram no passado. Não o vejo no cargo além do final deste ano – declarou Moreno ao participar de um painel com o ex-ministro da Defesa colombiano e ex-embaixador em Washington, Juan Carlos Pinzón, e o senador americano Rubén Gallego, no 10° Congresso Empresarial Colombiano.

Na quinta-feira da semana passada, o governo dos Estados Unidos ofereceu uma nova recompensa de 50 milhões de dólares (R$ 270 milhões) por Maduro. Os Estados Unidos acusaram o governante venezuelano em 2020, durante o primeiro mandato de Donald Trump, por crimes de narcotráfico e terrorismo, e, em janeiro de 2025, a atual administração aumentou a recompensa por sua captura.

– Maduro utiliza organizações terroristas estrangeiras como Sinaloa e o Cartel dos Sóis para introduzir drogas letais e violência em nosso país -afirmou na semana passada a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi.

Nesse sentido, o senador Moreno, do Partido Republicano e do estado de Ohio, afirmou nesta quinta-feira que “a Venezuela merece um líder que se preocupe com o povo do país”.

– Nós o designamos como terrorista, oferecemos uma recompensa de US$ 50 milhões por sua captura, é o dobro da recompensa que tínhamos por Osama Bin Laden. Deslocamos navios da Marinha no Caribe e no baixo Golfo da América (do México) – afirmou Moreno, de origem colombiana.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, designou oito cartéis mexicanos como organizações terroristas, emitiu mais de 150 mandados de prisão federais por narcotráfico e terrorismo, e deslocou mais de 5 mil militares para a fronteira sul e o Caribe, segundo dados oficiais.

 

 

 

Texto: Pleno News

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