Deputado Tomé Abduch Foto: Alesp
Nesta quinta-feira (14), o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP) usou sua rede social e fez duras críticas ao antigo Programa Mais Médicos, criado em outubro de 2013, durante o governo Dilma Rousseff (PT), relacionando-o a um suposto financiamento indireto à ditadura de Cuba.
De acordo com o parlamentar, “o Brasil paga o preço do governo Dilma Rousseff ter usado a saúde do seu povo para financiar indiretamente a ditadura de Cuba”.
O parlamentar fez referência à recente decisão dos Estados Unidos de cancelar vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, e de Alberto Kleiman, um ex-funcionário do governo brasileiro.
De acordo com Abduch, “essa decisão está diretamente ligada ao modelo que, durante anos, ao invés de pagar diretamente os médicos, enviou dinheiro para o governo cubano”. O deputado afirma que o Brasil pagava integralmente pelos serviços, mas que os recursos eram transferidos para a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que repassava a maior parte para Cuba, deixando os médicos com apenas uma pequena fração do valor.
O deputado também citou denúncias envolvendo “restrições de liberdade, retenções de passaportes e ameaças até contra as famílias de quem abandonasse o programa”. Ele lembrou que, em 2013, o então deputado federal Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Mais Médicos, alegando que o modelo burlava exigências legais, como a revalidação de diplomas, e beneficiava financeiramente o regime cubano.
O parlamentar ressaltou que, no governo Bolsonaro, o programa foi reformulado e substituído pelo Médicos pelo Brasil, “que garantiu o pagamento direto aos profissionais, sem intermediários estrangeiros, além do exame de validação dos conhecimentos médicos”.
Para Abduch, a decisão norte-americana de cancelar vistos “mostra que, fora do Brasil, há entendimento de que o antigo formato representava um financiamento indireto a um regime autoritário”. Ele argumenta que, embora o PT defendesse o programa como uma medida humanitária, “na verdade, era um ataque aos direitos humanos daqueles médicos e funcionava como uma ferramenta de sustentação econômica de um governo que tem o único objetivo de prejudicar o seu próprio povo”.
O deputado acusou o partido de “usar a narrativa de proteger o povo” enquanto, segundo ele, buscava formas de “financiar países ditatoriais”. Para Abduch, o Partido dos Trabalhadores (PT) “nunca escondeu sua admiração pela forma como Cuba, Venezuela e outros países ditatoriais são administrados”, e teria a intenção de “implantar o mesmo modelo no Brasil”.
Abduch ainda criticou as ideologias de esquerda.
– Mesmo o mundo vendo que as ideias socialistas e comunistas fracassaram, levando à miséria e à morte de milhões, eles ainda continuam insistindo nessas ideias retrógradas e falidas – declarou.
Fonte: Pleno News
