Na última segunda-feira (4), durante sessão da Câmara de Vereadores de Dona Emma, Camila Boeger, moradora de Presidente Getúlio, representando um grupo de pais, manifestou preocupação com a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 para crianças. Ela defende que a imunização deve ser uma escolha das famílias, argumentando que a vacina não faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) e que a obrigatoriedade fere a liberdade de decisão.
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Camila ressaltou que não é contra vacinas em geral, mas critica a obrigatoriedade da vacina contra Covid-19 em crianças e questiona a responsabilidade do poder público sobre possíveis efeitos adversos.
O tema também foi debatido na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), em audiência pública no fim de junho, onde pais, profissionais da saúde, advogados e representantes do Ministério Público discutiram a obrigatoriedade e ações judiciais relacionadas. Médicos afirmaram que os imunizantes ainda estão em fase emergencial e defenderam a aplicação opcional. Advogados reforçaram que a vacina não integra o PNI e que pais não devem ser penalizados.
O Ministério Público esclareceu que age conforme a legislação federal vigente, com base em normas nacionais para os processos judiciais.