A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil reforçou, em postagem em português nesta quinta-feira (7/8), duras críticas feitas pelo subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ameaças a aliados dele dentro e fora da Corte.
Texto e foto: Metrópoles
Nesta quinta-feira (7/8), na rede social X, a Embaixada traduziu a publicação de Beattie, classificando Moraes como abusador dos direitos humanos e “principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores”.
“O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”, diz o texto.
O post cita a Lei Magnistsky na qual Moraes foi sancionado com o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas, além da proibição na entrada dos EUA. A embaixada reitera que a punição foi devido a violação dos direitos humanos, no caso, se refere a prisão domiciliar e restrições impostas a Bolsonaro, dando a entender que o ex-presidente sofre opressão política.
Ainda é reforçado o aviso com uma ameaça aos outros ministros do STF que se remeterem a apoiar os atos de Moraes na constituição brasileira, especificamente em relação as sanções aplicadas a Bolsonaro.
“Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”, diz a embaixada.