Reportagem da jornalista Rachel Díaz, publicada na Revista Oeste, revela que o Tribunal Superior Eleitoral tentou ocultar vestígios de uma operação secreta, dias após entrevista de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE.
Segundo Tagliaferro, ele recebeu ordens — ainda em 2023 — para vasculhar as redes sociais de 1.500 presos do 8 de Janeiro, com base em curtidas, postagens e posições políticas. Tudo sem autorização judicial, com sigilo e motivação ideológica.
Após sua entrevista vir à tona, a chefia de gabinete do ministro Alexandre de Moraes teria alterado o nome de grupos internos de WhatsApp, removido integrantes e tentado apagar os registros da operação.
O material confirma o que já se suspeitava: a atuação paralela do Judiciário para monitorar e punir cidadãos de direita, ferindo diretamente a Constituição e as garantias fundamentais.
A denúncia reforça os indícios trazidos pela nova fase da Vaza Toga, que segue revelando como órgãos judiciais foram instrumentalizados para perseguir opositores políticos.
Fonte: Hora 22