Política

Moraes proíbe Bolsonaro de falar com o filho Eduardo

A ação é em resposta a solicitação da PF

Por Daianny Camargo
18/07/2025 10:12:52

Restrições que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes impôs ao ex-presidente Jair Bolsonaro incluem a proibição de acessar redes sociais e de se comunicar com outros investigados, como seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

 


Foto.: Beto Barata/ PL/ FLICKR/CNN

A ação da Suprema Corte é em resposta a solicitações da Polícia Federal, que contaram com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além dessas limitações, Moraes ordenou que Bolsonaro cumpra recolhimento domiciliar noturno e utilize tornozeleira eletrônica.

O ex-presidente também não pode manter contato com embaixadores, diplomatas estrangeiros ou frequentar embaixadas, num movimento que amplia o isolamento determinado pela Justiça.

Nesta sexta-feira, 18, agentes da Polícia Federal realizaram buscas tanto na residência de Bolsonaro, em Brasília, quanto na sede nacional do Partido Liberal (PL). Segundo comunicado da corporação, agentes executaram dois mandados de busca e apreensão, além de outras medidas restritivas, por ordem do STF.

Bolsonaro responde a processo penal no STF, que apura uma possível tentativa de golpe de Estado. A Procuradoria-Geral da República encaminhou, na segunda-feira 14, suas alegações finais e pediu a condenação do ex-presidente por cinco crimes relacionados ao caso.

Antes das sanções judiciais, Bolsonaro publicou em suas redes sociais mensagem de agradecimento ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O líder norte-americano criticou o que chamou de perseguição a Bolsonaro no Brasil.

O brasileiro afirmou que recebeu “com muita alegria a carta endereçada a minha pessoa”. “Nela, vi a sua preocupação com a liberdade de expressão e também no tocante ao meu julgamento”, afirmou Bolsonaro.

"Estou sendo julgado por um golpe de Estado dado num domingo, sem tropa, com a minha presença nos Estados Unidos. É algo completamente incrível, um crime inexistente. Querem, na verdade, me alijar do processo político, alijar a maior liderança de direita da América Latina. Entendo que eleições sem oposição, isso sim é um golpe.”

 

Texto: Lucas Cheiddi/RevistaOeste

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