No mês de junho de 2025, uma vítima de violência doméstica procurou a Polícia Civil, acompanhada da Guarda Municipal de Itapema, para requerer medida protetiva de urgência, após ter sido agredida fisicamente por seu companheiro.
Na ocasião, ela também relatou que o autor teria atingido a filha do casal, de apenas cinco meses de idade.
Constava, à época, inquérito policial em andamento para apurar outras quatro agressões registradas desde janeiro. Em todas as ocorrências, a vítima acionava a Polícia Militar, o agressor fugia do local e, posteriormente, ela retornava ao convívio com ele.
Após o deferimento das medidas protetivas, equipes da Polícia Civil e da Guarda Municipal deslocaram-se até a residência da vítima para verificar o cumprimento das determinações judiciais.
No local, a vítima informou que não tinha mais interesse nas medidas e que havia se reconciliado com o companheiro.
Diante do histórico de violência e do risco concreto à integridade física da vítima, em razão da reiteração das condutas criminosas, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do agressor. O pedido teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferido pelo Poder Judiciário, sendo a prisão cumprida pela Guarda Municipal.
A investigação prossegue para apurar todas as circunstâncias dos fatos.
Mesmo com a retratação da vítima, a Polícia Civil entendeu pela necessidade da prisão, como forma de interromper o ciclo de violência e garantir a proteção da integridade física e psicológica da mulher e da criança envolvidas