O último dia de junho foi marcante para a comunidade de Concórdia, no Oeste. O júri realizado na segunda-feira, 30, condenou o réu a 37 anos, dois meses e 12 dias de reclusão, em regime fechado. Ele foi acusado da morte da então companheira com dois disparos de arma de fogo.
O agressor também acertou um disparo na cabeça de um homem, que foi socorrido a tempo de se recuperar. O réu acreditava que as vítimas tivessem um relacionamento extraconjugal. O crime aconteceu na noite de 16 de junho de 2024. A filha do casal, com menos de um ano de idade à época, presenciou tudo, pois estava no colo do acusado.
A sessão de julgamento se estendeu ao longo do dia. Ao final, o Conselho de Sentença condenou o réu por homicídio e tentativa de homicídio, ambos com as qualificadoras de motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e feminicídio, com agravante de o crime ter sido cometido na presença da criança. O acusado ainda foi condenado pelo delito de disparo de arma de fogo - ele teria efetuado um disparo na residência da segunda vítima, atingindo uma janela, antes da tentativa de homicídio - e porte ilegal de arma de fogo.
Ainda no dia dos fatos, o réu foi preso em flagrante e permaneceu preso preventivamente até o julgamento. Ele voltou para o complexo prisional assim que o júri encerrou. Cabe recurso da decisão, mas o acusado teve negado o direito de recorrer em liberdade. O processo tramita em segredo de justiça.
Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa