A sessão ordinária da manhã desta quarta-feira (2) teve como destaques os pronunciamentos apontando a ocorrência de atrasos e transtornos nas obras de recuperação de rodovias no estado.
O deputado Marquito (Psol) chamou a atenção para três rodovias estaduais que ligam municípios da Grande Florianópolis: SC-281 (entre São Pedro de Alcântara e Angelina), SC-108 (entre Angelina e Major Gercino) e SC-408 (entre Major Gercino e Leoberto Leal). Conforme o parlamentar, as vias, que são muito utilizadas para o transporte de pessoas e o escoamento de produção agrícola, estão com as obras de recuperação paradas, ocasionando grandes transtornos para os moradores dos municípios envolvidos.
“Essas três rodovias são fundamentais para a Grande Florianópolis, mas estão completamente abandonadas, sem respostas, já há um ano e quatro meses do governo Jorginho, que não consegue dar o retorno para a população. E eu venho aqui fazer essa reivindicação, em nome da população destes municípios.”
A situação da SC-281 também foi abordada pelo deputado Mário Motta (PSD), que cobrou da empresa vencedora do edital para recuperação do trecho entre São Pedro de Alcântara e Angelina, mais agilidade na conclusão do serviço.
“Realmente, a população tem sofrido na pele e a minha esperança é que possamos ver, o mais rapidamente possível, a rodovia transitável, mesmo em terra. E, em seguida, o início da pavimentação, que tem um prazo e espero que a empresa o cumpra.”
Pepê Collaço (PP), por sua vez, apresentou os problemas vivenciados pelos moradores de municípios como Garopaba, Tubarão, Capivari de Baixo e Pescaria Brava, em razão das obras de recuperação das marginais da BR-101. Segundo disse, o trabalho vem sendo realizado pela concessionária da rodovia, muitas vezes sem a aplicação da sinalização adequada ou a construção de retornos, acarretando dificuldades de acesso a diversas comunidades. Ele apontou como especialmente grave o caso do bairro São Cristóvão, de Tubarão, que, conforme disse, encontra-se praticamente isolado.
O parlamentar afirmou que já tratou do problema com a empresa e também com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e que agora também está buscando o apoio institucional da Alesc. “Não pode continuar dessa maneira, por isso estamos fazendo uma indicação hoje aqui na Assembleia Legislativa.”