O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) tomou medidas importantes no caso da morte da menina de três anos em Indaial. O MPSC solicitou medidas protetivas para o irmão da vítima e decretou a prisão temporária da mãe e madrasta da criança. A prisão foi requerida para evitar interferências nas investigações, tendo um prazo máximo de 30 dias, conforme determinação judicial concedida em regime de plantão na noite de quarta-feira (6).

Antes da confissão do crime pelos suspeitos, o desaparecimento da criança havia sido reportado à Polícia Militar no dia 4 deste mês. Durante a investigação da Polícia Civil, o corpo da vítima foi localizado. O MPSC considerou necessária a prisão temporária, alegando que os requisitos legais para tal medida estavam presentes. A prisão é vista como crucial para a continuidade das investigações, podendo auxiliar na elucidação dos fatos, além de prevenir a possível fuga dos suspeitos.
A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, com foco na área da infância e juventude, já havia iniciado uma apuração sobre possíveis maus-tratos na família da vítima, a partir de relatórios do Conselho Tutelar. As denúncias eram anônimas, e o Ministério Público buscava reunir evidências concretas sobre a situação da família em colaboração com os órgãos de proteção.
Os suspeitos, no entanto, dificultavam a investigação, chegando a mudar de endereço para evitar o acompanhamento dos órgãos de proteção. Devido à natureza do caso envolvendo uma criança, as informações adicionais estão sob sigilo legal.