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Polícia revela detalhes chocantes do caso de filho que matou o pai

O amigo esfaqueou Márcio no pescoço durante uma luta corporal

Por Daianny Camargo
02/02/2024 13:32:06

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (2), a Polícia Civil forneceu detalhes angustiantes sobre o assassinato do empresário Márcio Elizeu Melo, de 45 anos, morto a facadas em sua residência, em Indaial, no Vale do Itajaí. O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (29) e teve como mandante o próprio filho da vítima, um jovem de 18 anos.

 

 

O delegado Filipe Martins, acompanhado de um agente de Polícia Civil de Indaial e da Delegada Regional de Polícia de Blumenau, Juliana Tridapalli, revelou que o filho do casal, que trabalhava na pequena metalúrgica dos pais, não aceitava ser tratado apenas como um funcionário. Essa insatisfação seria uma das motivações por trás do crime brutal.

O filho teria confessado a um amigo, pelo menos dois meses antes do crime, que planejava assassinar o próprio pai. Na noite do crime, o jovem saiu de casa, deixando uma janela propositalmente aberta, e mais tarde, junto com o amigo, invadiu a residência dos pais, entrando pela área de mata.

As câmeras de segurança ajudaram na identificação do filho, que tentou esconder o rosto enquanto pegava uma faca na cozinha. No entanto, antes que ele pudesse agir, o pai ouviu barulhos e saiu do quarto, encontrando o amigo do filho dentro de casa. Nesse momento, o amigo esfaqueou Márcio no pescoço durante uma luta corporal.

Simultaneamente, o filho atacou a mãe no quarto, e a mulher, que não reconheceu o agressor, tentou se defender sozinha, sendo golpeada seis a sete vezes na região do tórax. O amigo do filho então avançou novamente, desferindo facadas nas têmporas da mulher.

O filho e seu cúmplice acreditavam que ambos estavam mortos e deixaram a casa. Posteriormente, ao ser confrontado pela Polícia Civil, o filho confessou ser o mentor intelectual do assassinato e participante direto do crime.

Um amigo do filho também foi preso temporariamente, pois aceitou uma proposta de R$ 50 mil e um carro da família para colaborar na ação. Esse amigo forneceu detalhes da casa e da dinâmica das câmeras de segurança, visando a divisão das "recompensas" após a execução do plano.

Surpreendentemente, o filho do empresário admitiu ter realizado "manobras cibernéticas" para dificultar as investigações. O inquérito policial está em andamento, e a Polícia Civil estima encerrá-lo em 30 dias. O filho, por enquanto, está sob custódia, enquanto a comunidade local tenta compreender a brutalidade desse crime cometido dentro da própria família.

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