Uma tragédia chocante abalou a cidade de Itapema na noite do último domingo, 14 de janeiro, quando a polícia foi chamada para atender a uma ocorrência de homicídio seguido de suicídio em um apartamento localizado na Rua 115, no bairro Centro.
Segundo informações iniciais da polícia, um homem de 59 anos teria disparado contra sua companheira, uma jovem de 25 anos, resultando em um ferimento fatal na cabeça dela. Após cometer o ato, o homem parece ter tirado a própria vida. O cenário encontrado pelos agentes no apartamento era angustiante, com ambos os corpos caídos no chão e uma poça de sangue ao redor, enquanto um revólver estava próximo à mão do homem.
A área foi isolada imediatamente, e as autoridades competentes, incluindo a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP), foram acionadas para conduzir as investigações. O Instituto Médico Legal (IML) também compareceu ao local para a remoção dos corpos.
Uma testemunha crucial, que trabalhava para o homem, relatou aos policiais um comportamento incomum do casal. Ao tentar confirmar uma viagem com seu empregador, a testemunha não conseguiu contato e decidiu ir até o apartamento. Lá, encontrou um detalhe perturbador: os celulares do casal estavam dentro de um hidrante, uma situação fora do comum.
Com a chegada da irmã do homem, que possuía a chave reserva, eles tentaram acessar o apartamento, que estava trancado por dentro. Diante da impossibilidade de entrada, decidiram arrombar a porta, mas sem sucesso. Optaram então por entrar pela sacada do apartamento vizinho, resultando em ferimentos leves na mão da testemunha, quebrando o vidro da sacada.
A testemunha deparou-se com a cena trágica ao adentrar o apartamento, momento em que acionou imediatamente a polícia militar. As evidências sugerem que o crime pode ter ocorrido há várias horas, visto o forte odor no local, o sangue já seco e a palidez nos corpos.
Moradores do condomínio relataram ter visto o casal pela última vez durante um churrasco no salão de festas do edifício na tarde do dia anterior. Apesar disso, nenhuma testemunha ouviu disparos de arma de fogo ou presenciou qualquer discussão entre o casal. A revisão das gravações das câmeras de segurança revelou que o casal foi visto pela última vez saindo do elevador às 16:30 do dia 13 de janeiro. Às 17:23, apenas a mulher foi vista saindo sozinha para o corredor, escondendo os celulares na caixa do hidrante. Desde então, o casal não foi mais avistado.
O presente boletim foi lavrado, o local foi fotografado, e as imagens foram anexadas ao documento para dar suporte às investigações em curso. A comunidade local está consternada com a tragédia, e as autoridades continuam trabalhando para esclarecer os motivos que levaram a esse desfecho lamentável.