Política

Prefeito diz que pagará R$ 1 milhão para advogado comprovar teoria de roubo

Pedroca identificou números incorretos e afirmou que sua equipe terá que comprovar o engano

Por Daianny Camargo
23/11/2023 20:01:07

O prefeito de São João Batista, Pedro Alfredo Ramos, conhecido como Pedroca, divulgou um vídeo nesta quinta-feira (23/11) admitindo que os dados referentes aos cartões de combustível da cidade foram inseridos erroneamente no portal de transparência. O prefeito identificou a presença de números incorretos e afirmou que sua equipe terá que comprovar que se tratou de um engano.

 

Prefeito de São João Batista desafia advogado e oferece R$ 1 milhão para provar que ele roubou

 

Durante o vídeo, Pedroca também expressou críticas a diversas pessoas e desafiou abertamente o advogado Leôncio a apresentar provas de que ele cometeu roubo. O prefeito se mostrou disposto a pagar a quantia de R$ 1 milhão caso seja comprovado seu envolvimento em atividades ilícitas, assegurando que não há práticas de roubo em sua administração.

 

Entenda o caso:

A Câmara Municipal de São João Batista instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis desvios no abastecimento dos veículos da frota municipal. Antes da decisão da CPI, a prefeitura já havia iniciado um procedimento interno para examinar denúncias de irregularidades.

Os abastecimentos dos veículos da prefeitura são realizados por meio de cartões, sendo que cada veículo possui um cartão designado exclusivamente para servidores municipais autorizados, com senhas individuais. No entanto, uma série de inconsistências motivou uma investigação interna da própria prefeitura.

Embora o relatório ainda não esteja concluído, trechos já revelam mais de 200 páginas de análises. O prefeito Pedroca desafia as acusações e afirma que pagará para provar sua inocência.

O Ministério Público de Santa Catarina também instaurou uma Notícia de Fato para apurar a situação, e o procedimento está em andamento. A empresa responsável pelos cartões de combustível também reportou abastecimentos suspeitos, aumentando a complexidade das investigações.

A CPI da Câmara Municipal foi criada nesta terça-feira (21) e tem prazo de funcionamento de 90 dias. O grupo será composto pelos vereadores Nelson Zunino Neto, do PP (presidente), Teodoro Marcelo Adão, do MDB (relator) e Edésio Pedrinho Tomasi, do PSD.

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