Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal realizou a Operação Harpia em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal. A ação, coordenada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/Polícia Federal), teve como objetivo combater ofensores sexuais de crianças e resgatar vítimas, promovendo um impacto significativo na sociedade e aumentando a conscientização sobre esse tipo de crime.
A operação, que é uma iniciativa nacional com coordenação em Brasília, foi deflagrada após a Polícia Federal cumprir um mandado de busca e apreensão em Florianópolis, resultando na prisão em flagrante do suspeito. Essa ação específica faz parte da Operação Harpia, demonstrando a abrangência e a efetividade do trabalho policial na luta contra crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil.
A investigação teve início na Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, que analisou denúncias de crimes relacionados ao abuso sexual infantojuvenil online. Os relatórios de análise resultantes dessa investigação foram encaminhados às unidades regionais da PF, que deram continuidade às apurações, culminando nos mandados de busca e apreensão e prisões em todo o país.
Além dos mandados cumpridos, prisões foram efetuadas em decorrência da ação. Os investigados enfrentarão acusações de armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil, bem como estupro de vulnerável.
A Operação Harpia recebeu esse nome em referência à ave de rapina conhecida por ter olhos sempre atentos e ser uma caçadora exímia, simbolizando a vigilância e a eficiência da ação policial no combate a crimes dessa natureza.