Durante o feriado de Finados, uma mãe em Itajaí vivenciou momentos de tensão ao buscar atendimento para sua filha de sete anos, que quebrou o braço enquanto andava de roller. Ao procurar o Centro Integrado de Saúde (CIS) do São Vicente, recebeu a notícia de que não poderiam atender a criança devido a problemas no raio-X. A mãe então se dirigiu ao hospital Pequeno Anjo, onde enfrentou uma demora significativa.

A criança, após realizar o exame de raio-X, aguardou por quase duas horas para que o profissional responsável pela imobilização do braço chegasse. Segundo a mãe, ao final do atendimento, a profissional agiu com deboche, causando desconforto adicional à situação já angustiante.
A direção do hospital Pequeno Anjo esclareceu que o processo de atendimento, desde a recepção até a conclusão, demanda tempo. Quanto à presença dos profissionais, informaram que há médicos disponíveis 24 horas no pronto-socorro, com o ortopedista de sobreaviso.
A Secretaria de Saúde esclareceu que a UPA do CIS do São Vicente está temporariamente sem atendimento de raio-X desde o final de outubro, devido a problemas técnicos no equipamento. Um novo aparelho, maior, já foi adquirido, e a previsão é de que o serviço seja retomado em dezembro, após adaptações na sala que abrigará o novo equipamento. Durante esse período, a recomendação é encaminhar pacientes que necessitam do exame à UPA do Cordeiros, com transporte disponibilizado pela secretaria.
Além desse caso, recentes reclamações sobre atendimento e acomodações em hospitais de Itajaí e Balneário Camboriú foram destacadas, levantando questões sobre a qualidade e eficiência dos serviços de saúde na região.