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O advogado, ex-vereador de Tijucas e ex-funcionário público da FATMA (Fundação do Meio Ambiente) André Luiz Dadam está entre as 16 pessoas condenados em primeira instância no caso moeda verde. O Juiz responsável pelo caso afirma que eles obtiveram vantagens na compra e venda de licenças ambientais para a construção de empreendimentos em Florianópolis.
Em 2014 a justiça aceitou denúncia contra 37 pessoas que se tornaram rés no processo das 48 denunciadas pelo Ministério Público. A maior pena fixada é de 28 anos em regime fechado para Péricles Druck da Habitasul, empresa que implantou o loteamento de Jurerê Internacional.
O caso teve repercussão nacional e ficou conhecido como uma das maiores operações da PF (Polícia Federal) em Santa Catarina. As sentenças foram proferidas após 10 anos.
A suspeita era de que políticos e servidores públicos recebiam propinas de empresários para burlar a lei e liberar a construção de empreendimentos em terras da União e em áreas de proteção ambiental permanente.
“Em três anos foram pagas setenta diárias aos servidores, o que é um volume considerável. Fosse apenas um vinho na época de Natal, até poderia ser compreensível, pois seria uma gratificação de valor pequeno, incapaz de corromper o servidor”, disse o juiz Marcelo Krás Borges.
Diversos réus já adiantaram que vão recorrer. A sentença segue para o TER (Tribunal Regional Federal) em Porto Alegre onde o julgamento pode durar até a 5 anos. Em resposta ao G1-SC, O advogado de André Luiz Dadam disse que ficou surpreso com a condenação e garantiu também irá recorrer da sentença.
