No dia 14 de agosto, Orlando Lemos, de 78 anos, e Willien Paredes, de 28, partiram para uma pescaria no Norte da Ilha de Florianópolis e nunca mais retornaram. Após cinco dias, o corpo de Willien foi encontrado, mas Orlando permanece desaparecido, marcando dois meses de angústia para a família e a comunidade.

Orlando, um comerciante aposentado, estava realizando uma atividade que já lhe era comum, pescar anchovas em mar aberto. No entanto, o barco não voltou, deixando a família apreensiva e sem respostas.

Até o momento, a família dos pescadores não se pronunciou sobre o caso. A Capitania dos Portos de Santa Catarina não conseguiu determinar a causa do naufrágio, uma vez que a embarcação na qual eles estavam também não foi encontrada. Um inquérito para investigar as razões do naufrágio está em andamento e deverá ser concluído em 16 de novembro.

Os bombeiros realizaram buscas aéreas e marítimas, contando com helicópteros, aviões, drones, barcos e motos aquáticas. As operações se concentraram nas ilhas das Aranhas, dos Moleques e na do Badejo, áreas que os pescadores costumavam frequentar para a pesca. A partir do dia 18 de agosto, as buscas passaram a ser feitas com mergulhadores.

Embora o corpo de Willien tenha sido encontrado por um outro pescador boiando na água entre as praias dos Ingleses e Santinho, o mistério sobre o naufrágio e o desaparecimento de Orlando Lemos permanece sem solução. A comunidade continua aguardando por respostas para esse triste episódio.