A Shein anunciou em comunicado que irá pagar integralmente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado dos clientes em importações de até 50 dólares (cerca de 243 reais na cotação atual). Com essa decisão, os clientes não precisarão pagar nada além do valor do produto e seu frete.

A adesão da empresa de varejo chinesa ao certificado Remessa Conforme, um programa do governo brasileiro criado para evitar fraudes de importação entre empresas e regularizar compras online, ocorreu na última quinta-feira (14). A adesão a esse programa é facultativa e requer que a empresa arque com a taxa de 17% do imposto do ICMS dos estados.

Anteriormente, os clientes precisavam pagar o ICMS e mais 60% do valor do produto em todas as compras, além de a Shein notificar os clientes sobre a porcentagem do imposto. Com essa mudança, os clientes não terão mais essa despesa adicional em compras de até 50 dólares.

Para usufruir desse benefício, os clientes precisam atualizar o aplicativo da Shein. Vale ressaltar que a medida não é vista como definitiva pela empresa, e o CEO da Shein na América Latina, Marcelo Claure, afirmou que eles estão comprometidos em manter o pagamento do ICMS pelo máximo de tempo possível. A empresa planeja economizar na logística para continuar subsidiando o imposto e avaliar como essa mudança afetará seus lucros.

A Shein recentemente fechou um acordo com a empresa de Blumenau, Conteminas, para expandir sua presença na cidade.