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URGENTE: Aluna engravida após estupro, tenta aborto e diretora chama a PM

Um B.O já havia sido registrado, mas por falta de conjunção carnal não pôde ser comprovado

Por Daianny Camargo
12/09/2023 15:18:34

Um terrível caso de estupro seguido de aborto provocado por terceiro com o consentimento da gestante chocou a comunidade de Itapema. Nesta segunda-feira (11/09), uma denúncia feita pela diretora adjunta da Escola Maria Linhares levou a Agência de Inteligência do 31º Batalhão de Polícia Militar a uma investigação que revelou uma história de abuso sexual e violência contra uma adolescente de apenas 14 anos.

 

 

Segundo informações da diretora da escola, a adolescente relatou a colegas que vinha sofrendo abuso sexual por parte de seu tio, irmão de sua mãe. A jovem também confessou que estava grávida há aproximadamente sete semanas e que havia adquirido medicamentos abortivos pela internet, iniciando o tratamento por conta própria.

Diante dessa grave denúncia, a diretora convocou a mãe da adolescente e a jovem para uma reunião no colégio nesta segunda, onde a situação foi confirmada. A mãe relatou que um teste de gravidez de farmácia havia dado resultado positivo. Preocupada com a situação, a diretora decidiu levá-las ao Hospital Santo Antônio.

No entanto, nesta terça-feira (12/09), a adolescente não compareceu às aulas, levantando suspeitas e preocupações adicionais. A diretora da escola imediatamente acionou as autoridades policiais, que foram até o posto de saúde do bairro Casa Branca, onde encontraram a adolescente e sua mãe aguardando atendimento.

Na presença da conselheira tutelar, a vítima confirmou que estava sendo abusada sexualmente por seu tio desde o ano de 2017. Embora um boletim de ocorrência e uma perícia criminal tenham sido realizados naquela época, o estupro não pôde ser comprovado devido à ausência de conjunção carnal. No entanto, os abusos continuaram e, pela primeira vez, a conjunção carnal foi consumada em 2021, seguida por repetidos estupros desde então.

O agressor aproveitava os momentos em que a adolescente estava sozinha em casa para cometer os abusos, entrando pela janela ou pela porta da frente, já que tinha acesso livre à residência. A vítima também relatou um episódio em que foi estuprada na casa do agressor enquanto assistia a filmes com os filhos deste.

Além dos abusos, a adolescente revelou que iniciou um procedimento de aborto utilizando o medicamento Cytotec, que é vendido ilegalmente no Brasil e que lhe foi fornecido pelo agressor. Ela foi obrigada a tomar os medicamentos a cada 12 horas, colocando em risco sua própria vida e a vida do feto que carregava. Um médico que a examinou sugeriu que ela poderia ter perdido o feto devido a sangramentos abundantes. A vítima apresentou à guarnição policial a cartela do medicamento Cytotec entregue pelo estuprador.

Diante desses fatos chocantes, a adolescente foi encaminhada ao Instituto Geral de Perícias (IGP) para realização de laudos periciais, acompanhada pela conselheira tutelar e sua mãe.

A polícia também fez uma visita à residência do agressor, localizada na Rua 902B4, mas não encontrou nenhum morador. Observou-se que malas e pertences estavam prontos para uma possível fuga, sugerindo que o agressor, natural de Alagoas, poderia estar planejando escapar das consequências legais.

Até o momento, o agressor não foi localizado, e não há informações sobre a confirmação ou não do aborto. As autoridades locais continuam trabalhando ativamente na investigação desse caso grave, visando à captura e punição do agressor e à proteção da adolescente e de outras potenciais vítimas. A comunidade está chocada com a gravidade dos acontecimentos e aguarda ansiosamente por justiça.

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