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Após 22 anos do 11 de Setembro, cinco réus ainda aguardam julgamento

O processo enfrenta desafios devido às condições em que as confissões foram obtidas

Por Daianny Camargo
11/09/2023 14:54:01

Cinco homens presos em Guantánamo ainda aguardam julgamento por seu suposto envolvimento nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Eles confessaram o crime em 2007, após anos de tortura, mas a defesa argumenta que as confissões são inadmissíveis como prova. A acusação teme que essas declarações sejam descartadas, enfraquecendo as chances dos réus serem condenados à morte.

 

 

A possibilidade de um acordo entre as partes, em que os acusados admitiriam a culpa em troca de prisão perpétua em vez da pena de morte, vem ganhando força. No entanto, essa solução é politicamente delicada, e a Casa Branca enfrenta dilemas éticos e políticos em relação a ela.

 

 

Um dos principais acusados é Khalid Shaikh Mohammed, considerado o idealizador do ataque às Torres Gêmeas. Os outros quatro réus também são acusados de terrorismo, conspiração e assassinato de civis.

 

 

O processo enfrenta desafios devido às condições em que as confissões foram obtidas e à natureza das comissões militares de Guantánamo, que carecem de autonomia e imparcialidade. Para algumas organizações de direitos humanos, essas comissões são ilegítimas.

 

 

Além disso, a questão de um possível envolvimento da Arábia Saudita nos ataques e o desejo de encerrar o processo rapidamente são fatores que complicam ainda mais a situação.

Enquanto alguns familiares de vítimas apoiam um acordo para encerrar o caso, outros querem um julgamento transparente que revele informações sobre o ataque e o papel da Arábia Saudita. A questão continua sendo um desafio complexo e controverso nos Estados Unidos.

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