Uma criança de três anos foi brutalmente espancada e apresentava diversas lesões, incluindo hematomas, marcas de mordidas pelo corpo, rosto inchado e queimado, e um olho parcialmente fechado devido a uma lesão. A mãe e o padrasto são os principais suspeitos das agressões. O fato ocorreu em Palhoça,.
A equipe médica que atendeu a criança na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) relatou que os ferimentos eram recentes, mas também havia lesões antigas, sugerindo que as agressões eram recorrentes. A criança estava consciente, mas não permitia que ninguém se aproximasse dela e frequentemente pedia comida.
A mãe alegou que a criança caiu da cama e que, antes de ir trabalhar naquele dia, notou o rosto inchado e a levou à UPA. Ela negou as agressões e não soube explicar as mordidas antigas na criança. O padrasto, que também estava cuidando da criança quando a mãe estava no trabalho, deu uma explicação semelhante sobre as lesões.
A polícia foi informada de que um homem em uma motocicleta vermelha estava rondando a área da UPA, e a mãe da criança foi até a rua falar com ele. As autoridades anotaram a placa da motocicleta e localizaram o homem, que era o padrasto da criança. Ele também afirmou não saber a origem das lesões.
O médico que atendeu a criança afirmou que as lesões não eram consistentes com quedas. O pai biológico da criança já havia registrado um boletim de ocorrência em agosto, relatando hematomas no corpo da criança. Tanto a mãe quanto o padrasto foram levados à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais. O Conselho Tutelar também foi acionado para lidar com o caso.