O vice-prefeito de Itajaí, Marcelo Sodré, do PDT, foi escolhido para assumir o comando do Porto de Itajaí no lugar do atual superintendente, Fábio da Veiga. O anúncio da mudança foi feito nesta segunda-feira, e a oficialização será realizada pelo prefeito Volnei Morastoni, do MDB.

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Marcelo Sodré ficará responsável por conduzir o porto durante o processo de arrendamento definitivo do terminal de cargas. Nesse sentido, o presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, apresentou uma proposta para que o Porto de Itajaí seja operado pela Companhia Docas, que administra o Porto de Santos. Essa medida é vista como uma solução emergencial para retomar as operações em Itajaí até que o arrendamento seja concretizado.

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A questão será discutida em uma reunião nesta terça-feira em Brasília, onde uma comitiva do município se encontrará com o Ministro dos Portos, Márcio França. Décio Lima ficará responsável por mediar a situação do porto entre o município e o governo federal até que o arrendamento definitivo seja concluído. Enquanto isso, Fábio da Veiga permanecerá na diretoria, enquanto o vice-prefeito assumirá a autoridade portuária.

Marcelo Sodré desempenhará um papel político, representando o município, enquanto as operações serão conduzidas pelo Porto de Santos em Itajaí. Ele se mostrou disposto a ajudar no processo e fez um apelo aos trabalhadores portuários, destacando a importância deles na reconstrução do porto. O vice-prefeito ressaltou a parceria com o Porto de Santos e o apoio dos portuários, afirmando que essa solução garantirá a retomada do movimento de cargas. A previsão é que navios de armadores de Santos possam chegar a Itajaí dentro de um mês.

A transição no comando do porto está relacionada à parceria com o Porto de Santos e à chegada de Décio Lima como mediador da situação junto ao governo federal. Fábio da Veiga mencionou que o nome do vice-prefeito foi uma decisão consensual, pois considera que o porto também necessita de um aspecto político importante. Ele afirmou que já vinha sinalizando seu desejo de deixar o cargo e que continuará ajudando na transição por mais alguns meses antes de seguir seu planejamento de voltar à iniciativa privada.