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A prefeitura de São João Batista causou polêmica ao divulgar a projeção de gastos de mais de R$ 4,3 milhões para despesas com impressões, cópias, toners, papel e digitalizações nos próximos 12 meses. A notícia gerou debates nos grupos de discussão da cidade e provocou críticas por parte dos opositores do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB).
No entanto, o assessor especial do gabinete do prefeito, Maxiliano de Oliveira, esclarece que o valor mencionado não significa necessariamente que a prefeitura irá gastar todo esse montante. Segundo ele, o edital publicado se enquadra na modalidade de registro e preço, o que permite à prefeitura realizar a compra apenas quando necessário e se houver recursos disponíveis.
O objetivo do edital é garantir agilidade na aquisição dos materiais e buscar fornecedores que possam oferecer descontos mais vantajosos. Maxiliano ressalta que, devido à burocracia presente no serviço público, essa modalidade de licitação é adotada para assegurar a possibilidade de compra, caso haja demanda real.
Dessa forma, embora o valor anunciado tenha gerado controvérsia, a prefeitura enfatiza que não há motivo para alarme, pois a destinação dos recursos dependerá das necessidades reais e da disponibilidade financeira. A intenção é manter a transparência e a eficiência nos processos de aquisição, evitando o bloqueio de orçamento e direcionando os recursos apenas quando efetivamente necessários.