Política

Filho de secretária usa irregularmente câmera de monitoramento; caso será investigado

O acesso às imagens, que deveria ser restrito às Forças de Segurança Pública

Por Daianny Camargo
14/06/2023 08:59:12
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Foto: Redes Sociais/Divulgação

 

A cidade de Bombinhas foi palco de uma polêmica envolvendo o uso indevido das câmeras de monitoramento. Segundo informações, a Secretária de Turismo e Desenvolvimento, juntamente com seu filho, agente de fiscalização, utilizaram as imagens das câmeras para perseguir um suposto infrator de trânsito, em uma atitude considerada mafiosa.

O acesso às imagens, que deveria ser restrito às Forças de Segurança Pública e funcionários devidamente treinados, foi utilizado de forma abusiva, expondo, perseguindo e ameaçando o indivíduo em questão. O mais intrigante é que as Polícias Civil e Militar, responsáveis pela segurança da cidade, não possuem acesso às câmeras.

 

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Essa situação é preocupante, uma vez que os funcionários despreparados têm livre acesso e podem utilizar as imagens como bem entendem, inclusive para fins de perseguição. Enquanto isso, as polícias, que deveriam utilizar essas ferramentas para solucionar crimes, têm seu acesso negado.

Coincidentemente, na tarde do dia 13 de junho, foi discutido em reunião de Comissões o Projeto de Lei N°011/2023, de autoria de um vereador, que busca regulamentar o uso das imagens e acabar com o abuso e uso indevido das mesmas, visando garantir a segurança dos cidadãos. No entanto, a votação do projeto foi postergada pela maioria dos vereadores, que alegaram falta de segurança para tomar uma decisão.

Diante desses acontecimentos, a vereadora Isabela Camile anunciou que irá protocolar na Câmara de Vereadores de Bombinhas a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os fatos e solicitar a exoneração dos responsáveis pelo uso indevido da máquina pública.

Enquanto essa situação persiste, a população continua sendo monitorada por câmeras, nas quais pessoas despreparadas têm acesso. A preocupação reside no desconhecimento sobre o que podem fazer com as imagens e a falta de segurança que isso gera para os cidadãos.

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