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O governo de Santa Catarina será definido em segundo turno entre Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), no dia 30 de outubro. Com a apuração encerrada, o atual senador obteve 1,5 milhão de votos, equivalente a 38% contra 710 mil votos do petista, que garantiu a vaga no segundo turno com 17% da votação.
Carlos Moisés (Republicanos) ficou em terceiro lugar, com 16,9%, e o atual prefeito da capital, Florianópolis, Gean Loureiro (UB) teve 13,6%.
Duelo entre figuras políticas experimentadas
O governo será disputado por duas figuras experientes da política catarinense. Jorginho Mello foi eleito senador em 2018, antes havia sido deputado federal por dois mandatos e deputado estadual quatro vezes. Foi eleito vereador pela primeira vez aos 18 anos no município de Herval d'Oeste e atualmente é presidente do diretório estadual do PL em Santa Catarina.
Décio Lima foi vereador e prefeito de Blumenau em duas ocasiões em 1996 e 2000. Também foi deputado estadual e deputado federal durante três mandatos, quando foi líder do PT no Congresso Nacional.
Assim como a nível nacional, o duelo para o governo estadual será entre bolsonarismo, com Mello na campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL), e petismo, com Lima apoiando Lula da Silva (PT) para ocupar a presidência.
Bolsonarismo segue forte
O PL, no entanto, saiu vitorioso no estado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 2,6 milhões de votos, equivalente a 62% do total, contra 1,2 milhão do ex-presidente Lula da Silva (PT), que representou 29,5%.
Jorge Seif (PL) foi eleito senador da República com 1,4 milhão de votos, mais que o dobro do segundo colocado, o ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que obteve 608 mil votos. Jorge, de 41 anos, é ex-secretário de Aquicultura e pesca do governo federal e deixou o cargo em março para concorrer às eleições. Natural do Rio de Janeiro, mas mora em Itajaí, no litoral norte catarinense, desde 1999.