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Foi divulgado nesta segunda-feira (09) pela AMB (Associação Médica Brasileira) e outras entidades de profissionais de saúde um pedido para proibir a comercialização, importação e propagandas de qualquer tipo de cigarro eletrônico.
O documento afirma que os DEF (Dispositivos Eletrônicos para Fumar) são uma “ameaça à saúde pública” por apresentar uma “combinação de riscos” e por “atrair pessoas que nunca fumaram, persuadidas pelos aromas agradáveis”.
A declaração diz que os cigarros eletrônicos contêm “nicotina e várias dezenas de substâncias químicas, incluindo cancerígenos comprovados para o pulmão, bexiga, esôfago e estômago”.
O grupo de médicos destacou ainda o risco de explosões do dispositivo e intoxicação. E também criticou a manobra feita pelas empresas de tabaco do país para que o cigarro seja amplamente vendido sem nenhum controle.
A Anvisa proíbe a comercialização e importação dos cigarros eletrônicos desde 2009, mas mesmo diante da proibição os produtos são amplamente vendidos no Brasil.
