Política

Empresário, dono das lojas Havan, é convocado para depor na CPI da Covid

Por Jornalismo
01/07/2021 12:44:01

Foto: /Divulgação

Após o anúncio da convocação para a CPI da Covid, o empresário Luciano Hang se manifestou nesta quarta-feira (30) através de uma nota. O dono da rede de lojas Havan foi convocado para prestar depoimento na comissão, após aprovação do requerimento do relator da CPI, senador Renan Calheiros.

O empresário afirmou que os dois maiores inimigos durante a pandemia são o vírus da Covid-19 e o desemprego. “Me posicionei a favor da saúde, sem deixar de lado os cuidados com a economia do Brasil. Lutei publicamente para que as indústrias, empresas, comércios, escolas e demais atividades seguissem abertas, mantendo os empregos e o sustento das famílias”, comentou Luciano Hang.

Hang, afirmou também que destinou mais de R$ 5 milhões para áreas da saúde em 2020. Ele disse ainda que intensificou as doações e incentivos à saúde. Além d éter comprado 200 cilindros de oxigênio para Manaus (AM), no valor de quase R$ 1 milhão, durante o período mais crítico do estado. “Doamos respiradores, macas, roupas de cama, utensílios de cozinha e máscaras descartáveis a diversos hospitais. Custeamos a vinda de profissionais da saúde de outros estados para fortalecer o atendimento na região de Brusque. E, com a união de empresários da cidade, conseguimos doar testes e medicamentos à Secretária de Saúde”, disse o empresário.

Em nota, Luciano Hang relata a perda da mãe e amigos muito próximos para o Covid e afirma que todos os 20 mil colaboradores foram mantidos durante a pandemia. “Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos”, finaliza Hang.

 

Confira nota oficial de Luciano Hang na íntegra:

Recebo com tranquilidade a notícia da possível convocação para a CPI da Covid-19 e estou à disposição para qualquer esclarecimento. Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos.

Assim que a pandemia chegou ao país, no começo de 2020, sempre deixei claro que temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. Me posicionei a favor da saúde, sem deixar de lado os cuidados com a economia do Brasil. Lutei publicamente para que as indústrias, empresas, comércios, escolas e demais atividades seguissem abertas, mantendo os empregos e o sustento das famílias.

Intensifiquei as doações e incentivos à saúde. Compramos 200 cilindros de oxigênio para Manaus (AM), no valor de quase R$ 1 milhão, durante o período mais crítico do estado. A Havan destinou mais de R$ 5 milhões para áreas da saúde em 2020. Doamos respiradores, macas, roupas de cama, utensílios de cozinha e máscaras descartáveis a diversos hospitais. Custeamos a vinda de profissionais da saúde de outros estados para fortalecer o atendimento na região de Brusque (SC). E, com a união de empresários da cidade, conseguimos doar testes e medicamentos à Secretária de Saúde.

Até hoje mantivemos todos os nossos 20 mil colaboradores, não desligamos nenhum por conta da pandemia e deixamos gestantes, pessoas com comorbidades e grupo de risco em casa. Continuamos investindo, abrindo lojas e acreditando no Brasil.

Além disso, também me empenhei na luta pela compra e doação de vacinas pela iniciativa privada. Lançamos um abaixo-assinado com o objetivo de mudar a Lei para acelerar o processo de vacinação no Brasil e, consequentemente, diminuir a fila do SUS. Abraçamos essa causa, pois queríamos muito conseguir imunizar os trabalhadores e também dar a chance de outros empresários fazerem o mesmo.

Eu mesmo peguei o vírus, perdi a minha mãe e amigos muito próximos. Acredito na importância de trabalharmos juntos para vencer essa guerra. É preciso buscar soluções para os problemas.

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