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Por 6 votos a 4, o tribunal misto composto por 5 desembargadores e 5 deputados estaduais decidiu dar prosseguimento ao 2º processo de impeachment de Carlos Moisés, nesta sexta-feira (26). A denúncia acolhida trata do envolvimento do governador na compra fraudulenta dos respiradores fantasmas da Veigamed, que custaram R$ 33 milhões de reais aos pagadores de impostos catarinenses.
As próximas etapas agora ocorrem da mesma forma que no caso anterior: Carlos Moisés será novamente afastado, a partir de terça-feira (30), e o julgamento definitivo do processo de impeachment deverá ocorrer em 120 dias. Nesse período, a vice Daniela Reinehr assume o comando do governo, enquanto o tribunal de julgamento trabalha na produção de provas e depoimentos para avaliar se Moisés é culpado e deve sofrer o impeachment, ou se deve retornar ao cargo, com arquivamento do caso. Nessa segunda votação, são necessários sete votos para decretar o impedimento do governador.
Relatora-adjunta do segundo processo de impeachment de Carlos Moisés, a deputada Ana Campagnolo votou pela investigação e afastamento do governador na ocasião da aprovação do 2º processo no plenário da Alesc, em 20 de novembro de 2020.
Quanto à substituta, Daniela Reinehr, a deputada também já explicitou sua insatisfação ante a omissão e inabilidade apresentada durante o período em que esteve à frente do Governo do Estado na ocasião do primeiro afastamento, quando ignorou todas as solicitações de apoio para fazer avançar as pautas conservadoras no Estado.