Política

EXCLUSIVO: A cena é a mesma, mas o caso é muito mais grave

Na sentença o judiciário afirmou reconhecer o ato de improbidade administrativa

Por Jaqueline Soares
10/11/2020 18:19:39

A cena é a mesma de quatro anos atrás, onde nossa equipe gravou no Fórum uma denúncia de indícios de improbidade administrativa, o que diferencia hoje é o caso com detalhes que levaram a uma condenação grave, envolvendo o atual prefeito de Tijucas, Elói Mariano Rocha, o professor Elói, em setembro de 2019 ele foi condenado pela Juíza Munike Silva Póvoas Nogueira, por um desvio de merenda de mais de 13 mil kg.  

Na sentença o judiciário afirmou reconhecer o ato de improbidade administrativa e condenou os envolvidos ao “ressarcimento ao erário municipal no montante de R$27.422,90, o qual deverá ser corrigido pelo INPC desde 01/03/2002 até o efetivo pagamento, e com incidência de juros de mora de 1% ao mês desde a notificação dos réus”, além do pagamento das custas processuais. Corrigidos os valores já ultrapassam os 250 mil reais. Além disso, a decisão pede que, após o trânsito em julgado – quando se esgotam os recursos –, o nome de Eloi Mariano Rocha seja inscrito no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade, do Conselho Nacional de Justiça.

No entanto, o prefeito para garantir a candidatura à reeleição em 15 de novembro de 2020, em vez de pedir perdão a população e reconhecer a condenação da juíza, recorreu para segunda instância. A demora da justiça em julgar o crime cometido no ano de 1996, a exatos 24 anos, permitiu que 20 anos depois o ex-secretário de educação Elói Mariano Rocha, na época indiciado pelo sumiço da merenda escolar se tornasse prefeito derrubando um dos ícones da política de Tijucas, usando na campanha o nome de professor Elói.

No dia 15 de novembro cabe a você ser o "juiz" das crianças, os alunos das escolas Colégio Estadual Cruz e Souza, Escola Básica Deputado Valério Gomes, Escola Básica Alexandre Ternes Filho e Escola Básica Professora Olivia Bastos que ficaram sem a única comida garantida a elas por lei, MERENDA ESCOLAR que segundo o site jornal Daqui foi usada para fins eleitoreiros, em compra de votos como cestas básicas.  

Foto: Jornal Daqui/ Divulgação

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